Nosso sentido do olfato é uma das maneiras mais milagrosas pelas quais experimentamos o mundo. Até os mais sutis aromas podem acionar o nosso sentido do olfato e desencadear uma resposta. Em comparação com os animais, o sentido humano do olfato é, na realidade, muito fraco; contudo, nossa sensibilidade aos aromas e odores permite-nos experimentar respostas quando deparamos com alguma fragrância.
Muitas vezes não percebemos, mas nosso sentido do olfato faz mais que simplesmente detectar aromas. Um odor específico que encontremos tem o potencial de gerar certas respostas, dependendo de como o aroma interage com o cérebro.
Como os aromas interagem com o cérebro para provocar respostas?
Embora a maneira pela qual o cérebro processa os aromas seja algo complexo, existe uma explicação simples sobre como um aroma específico pode provocar em nós uma resposta.
Quando algo emite um odor ou uma fragrância, moléculas da substância flutuam pelo ar e entram pelas narinas. Assim que chegam às narinas, essas moléculas são captadas pelos receptores olfativos que existem no nariz e o aroma é então processado no sistema olfativo do cérebro. O sistema olfativo é a região do cérebro conhecida por controlar nosso sentido do olfato. Assim que os neurônios (células nervosas) detectam o aroma, enviam sinais nervosos para o cérebro, que então pode identificar o odor. Os sinais nervosos transmitem informações do sistema olfativo para o sistema límbico, a parte do cérebro onde são armazenadas as emoções e as lembranças. O sistema límbico então cria uma resposta com base nas lembranças ou emoções associadas com aquele aroma em particular.
- Sistema olfativo: Parte do cérebro responsável por controlar o sentido do olfato.
- Sistema límbico: Parte do cérebro onde residem nossas memórias e emoções.
- Neurônios: Células especializadas (também conhecidas como células nervosas) que transmitem informações por meio de sinais.
- Sinais nervosos: Modo pelo qual os neurônios se comunicam entre si e transmitem informações uns aos outros
Como o aroma cria uma resposta
- O aroma é inalado.
- O aroma é captado pelos receptores olfativos no nariz.
- O aroma é processado no sistema olfativo (que controla o sentido do olfato).
- Os neurônios (células nervosas) enviam sinais nervosos para o cérebro identificar o odor.
- Os sinais nervosos transmitem informações do sistema olfativo para o sistema límbico (onde são armazenadas as lembranças e as emoções).
- O sistema límbico produz uma resposta.
As respostas variam de pessoa para pessoa
Praticamente todas as vezes que experimentamos um aroma, o cérebro faz uma conexão com base em uma lembrança ou experiência que tivemos com o odor (ou um odor semelhante). Por esse motivo, não há duas pessoas que tenham reação idêntica a um único aroma ou odor. Cada um de nós tem lembranças e experiências únicas, de modo que quando deparamos com um aroma, o cérebro faz uma conexão exclusiva e produz uma resposta personalizada. Porém, como alguns aromas contêm compostos químicos específicos conhecidos por produzirem um tipo generalizado de resposta (positiva ou negativa, calmante ou edificante), ainda é possível aproveitar o poder do aroma para provocar uma resposta desejada. Essa é a ideia por trás do uso de óleos essenciais para propósitos designados, como promover a motivação e a concentração.
Fonte: doTerra – https://media.doterra.com/br-otg/pt/brochures/ebook-focus-motivation-and-essential-oils.pdf